segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Concreto ardente

Aventure-se no centro da cidade. A sensação térmica é semelhante a de um forno. Em qualquer lugar, a atendente lembra um bicho preguiça, com o humor de um rinoceronte sem água. Nas filas, homens, mulheres e crianças como um bando de suricatos no sol do deserto.

Compram compulsivamente, como se estivéssemos à beira de um colapso mundial. Não sabem que apenas as baratas sobreviverão ao fim do mundo?

Transporte coletivo, calor, sacolas e pressa. Muita pressa. Realmente, é a visão do inferno. Mais fácil mesmo seria um cipó para cada um.

4 comentários:

  1. Lindo o texto. adorei o jogo de palavras *-*

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  2. Adorei seu espaço!
    Te acompanho agora!
    Beijos meus e uma linda semana!

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  3. Lully, amo teus textos! E quando mesclas humor e caos... ai, fico a querer mais!
    Bjo e um início de semana de menos calor (nas ruas...rsrsrs).

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  4. Muito bom....
    Pra que a pressa se vamos todos de novo ao pó?
    Melhor mesmo distribuir o cipó.....rsrs

    bjo

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